Mulher é condenada por morte de filha, dopada para não interromper relação sexual
Uma mulher foi condenada à prisão por matar a filha de quatro anos após administrar sedativos para a menina dormir no condado de Lincolnshire, na Inglaterra. Apesar de negar qualquer envolvimento com a tragédia, mensagens de texto encontradas pela polícia no celular da mulher provam que Michala Pyke, de 37 anos, drogava a filha Poppy com remédios como diazepan para poder ter relações sexuais com o namorado sem ser interrompida.
O corpo da menina foi encontrado sem vida em 2013 por causa de uma insuficiência cardíaca. A autópsia da criança deu resultado inconclusivo, mas os peritos encontraram traços de drogas como heroína, ketamina e diazepam nos folículos capilares dela. No julgamento, além de negligência, a mãe foi indiciada por abuso emocional, já que vizinhos afirmaram ter ouvido constantes ameaças da mulher, chamando Poppy de “bastarda” e gritando com a menina. O namorado, John Rytting, de 40 anos, foi indiciado por trazer as drogas para dentro de casa e por posse de maconha.
O tempo pelo qual os dois ficarão na prisão só vai ser decidido pelo juiz em janeiro de 2017. Até lá, a mãe da garota e o namorado ficarão sob custódia da polícia. “A prioridade da família devia ter sido manter Poppy salva de qualquer mal, em vez disso eles deixaram a criança viver em condições chocantes e perigosas”, afirmou um porta-voz da Sociedade Nacional de Prevenção de Crueldade Infantil em entrevista veiculada no jornal britânico Daily Mail.