Pernambucano concorre a prêmio internacional de fotografia

O pernambucano, Hélder Santana, 24, está concorrendo, pela segunda vez, no concurso World Wetlands Day 2016 Youth Photo Contest. O tema deste ano foi: Áreas úmidas são essenciais para o modo de vida sustentável e a imagem escolhida por ele para concorrer neste ano foi mais um registro do Rio Capibaribe, dessa vez feito da cidade de Passira, Agreste do estado. Ele venceu o mesmo concurso no ano passado com o registro de um menino e um cavalo que também foi feito no rio.

O concurso, direcionado a jovens de 15 a 24 anos, é realizado pelo Ramsar. Ao todo, são 100 finalistas que disputam o voto do público no site do concurso. As fotos ficam expostas na página deles na internet e as pessoas podem votar fazendo uma classificação que vai de uma a cinco estrelas. O concurso ainda conta com um painel formado por quatro juízes liderado pelo renomado fotógrafo de paisagens, Charlie Waite. Além do pernambucano, outros 16 brasileiros também estão concorrendo. O prêmio será uma viagem para o sítio Ramsar, que funciona como secretariados das áreas alagáveis do mundo, em qualquer parte do planeta.

Segundo Hélder, o prêmio é importante porque chama atenção para o meio ambiente e para a sustentabilidade. Além disso, ele contou o que mais lhe fascina em participar: “Além de servir como reconhecimento do meu trabalho, eu gosto de mostrar, através da fotografia, que os locais ‘teoricamente’ esquecidos pelo Brasil também possuem belezas que podem ser exploradas”, disse.

Como o vencedor do concurso é escolhido por voto popular, o artista pediu o voto do público em sua página no Facebook. A votação ainda está aberta e para votar é só acessar o site do concurso. Hélder ainda não escolheu o destino da viagem, caso vença o concurso, mas confessou que tem o desejo de fotografar as paisagens da Islândia.

Quando questionado sobre o que mudou em sua vida do ano passado para cá ele afirmou: “O reconhecimento do meu trabalho melhorou bastante, mas a questão financeira ainda é complicada. O mercado de fotografia brasileiro é difícil e, geralmente, mais voltado para fotos de eventos, casamentos, aniversários. Fotos artísticas são pouco valorizadas”.