Milionário japonês ganha paternidade de 13 filhos gerados por barrigas de aluguel

BBC / Reprodução

A paternidade de 13 crianças tailandesas geradas por barrigas de aluguel foi reconhecida por uma corte em Bangkok, depois que um milionário japonês entrou na justiça para ter o seu direito reconhecido. Agora, Mitsutoki Shigeta, 28 anos, poderá pedir a guarda das crianças. Shigeta chegou a ser investigado pela Interpol e ficou conhecido por ter gerado uma fábrica de bebês na Tailândia, quando revelou ter tido 16 filhos com mães de aluguel em 2014. Por ser filho de um empresário japonês rico, ele alega ter condições de criar as crianças. A Tailândia acabou banindo a contratação de barrigas de aluguel por estrangeiros por causa de histórias com essa.

“Pela felicidade e oportunidade que as 13 crianças vão receber do pai do pai biológico, que não tem um histórico de mau comportamento, a corte decide que todas as 13 crianças nascidas de barriga de aluguel são filhos do demandante”, diz trecho da sentença reproduzida pelo jornal britânico BBC. Na época em que foi investigado por tráfico de pessoas pela Interpol, o apartamento de Shigeta chegou a ser alvo de busca e apreensão. No local, a polícia encontrou nove bebês, babás e uma mulher grávida. Ele deixou a Tailândia logo depois, mas não desistiu de lutar pelas crianças.

Sempre existiu muita especulação sobre o porquê Shigeta querer ter tantos filhos gerados com mães de aluguel, mas o advogado dele insiste que o cliente apenas sempre sonhou em ter uma família muito grande. Além disso, alega que seu cliente é muito rico e tem plenas condições de cuidar das crianças. A corte aceitou a explicação. Autoridades locais viajaram ao Camboja e ao Japão e constataram que existia, de fato, estrutura para todas as 13 crianças.

Pouco se sabe da vida de Shigeta. De acordo com a mídia japonesa, ele pagou entre R$ 30 mil e R$ 40 mil por cada barriga de aluguel. Na Tailândia, dizem que ele não é casado e já teria feito planos e criado fundos de investimento para as crianças. Shigeta ainda não vai ter a guarda imediata dos filhos. Os detalhes ainda vão ser discutindo com o governo tailandês através do seu advogado, Kong Suriyamontol.

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