Jovem desaparecido deixou “chave” para que livros criptografados fossem decifrados

Terror Tube/Reprodução

Desaparecido desde o último dia 27 de março, o acriano Bruno Borges, que deixou 14 livros criptografados em seu quarto, continua captando a atenção de muitos curiosos pelo Brasil. Após um hacker decifrar uma das páginas divulgadas na internet, agora foi a vez da irmã de Bruno encontrar uma “chave” que serve como guia para decifrar as escrituras. O objeto deixado por pelo rapaz apresenta os símbolos das criptografias e seus respectivos significados, servindo como uma espécie de guia para que o material deixado por ele seja decifrado.

A empresária Gabriela Borges, irmã mais velha de Bruno, conta que não foi difícil achar o objeto, pois não havia muita coisa no quarto do irmão além dos livros e da estátua de Giordano Bruno. As “chaves” contém o segredo para decifrar as escrituras, que foram produzidas com mais de quatro códigos diferentes. “Não estava em difícil acesso, ele não deixou muita coisa no quarto, além do que foi feito. Só não encontrei uma das criptografias, mas a maioria está lá”, contou Gabriela ao G1.

Sem ajuda, a tradução dos 14 livros deixados por Bruno pode demorar mais do que o esperado. A família conta que a ajuda de alguém especializado, e não apenas curioso, poderia acelerar o processo. “Algumas coisas já conseguimos traduzir, mas é muito conteúdo. Alguém que fosse especializado talvez pudesse tentar fazer de uma forma mais rápida, mas tem muita gente nos procurando e estamos com dificuldade de distinguir quem realmente entende e quem é curioso”, explica a irmã. A família conta que um pouco do material já foi traduzido. Um dos livros chama-se “A teoria da absorção do conhecimento”. Um deles fala sobre a busca pela verdade absoluta, porém nenhum texto está completamente traduzido.

A busca pelo jovem está sendo coordenada pela Polícia Civil do Acre. O coordenador da Delegacia de Investigação Criminal (DIC), delegado Fabrizzio Sobreira, explicou que estão fazendo de tudo para encontrar o acriano. As informações são sigilosas até apara a família. “A polícia nos fala que continuam procurando. Todos os dias temos falado com o delegado. Eles não divulgam o que estão fazendo, porque dizem que pode atrapalhar o rumo das investigações”, ressalta Gabriela.

REPRODUÇÃO/REDE AMAZÔNICA ACRE

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