Adolescente acha mãe biológica e acaba torturada e morta por ela
Uma mulher foi presa nos Estados Unidos por ter torturado e matado a filha biológica de 16 anos, que tinha dado para adoção quando acabara de nascer. Rebecca Ruud, de 39 anos, tinha doado a filha Savannah para uma família do estado de Minessota, nos Estados Unidos, mas nunca perdeu o contato com a garota. Quando os pais adotivos da menina se separaram, ela concordou em cuidar novamente da menina, a levando para a fazenda onde morava, no condado de Ozark, há poucos quilômetros da cidade.
Após ganhar a guarda da filha de volta, Rebecca passou a publicar mensagens de amor nas redes sociais. Na “vida real”, porém, a situação era diferente. “Savannah passou a ser educada em casa e não tinha quase nenhum contato com outras pessoas”, afirmou o xerife da região em documento publicado pelo jornal norte-americano The Washington Post. Quando um pequeno incêndio aconteceu nas propriedades de Rebecca, tudo ficou ainda mais suspeito. A mãe negou água aos bombeiros que tinham apagado o fogo porque alegou que a filha tinha se queimado e precisava de repouso.
Alguns dias depois, a mulher procurou a polícia para avisar que a menina tinha desaparecido. Diversas buscas foram realizadas, mas após nenhuma pista ajudar a encontrá-la, um depoimento do ex-namorado de Rebecca levantou suspeitas. Segundo a polícia, o rapaz teria visto a menina com diversos hematomas antes de desaparecer. “Uma vez Savannah cortou o braço, e como forma de disciplina, a mãe dela esfregava a área com álcool e sal todos os dias”, afirmou o rapaz em depoimento.
Com indícios de tortura, Rebecca e o atual namorado foram levados para interrogatório. Após não cooperarem, a polícia iniciou investigações na fazenda da mulher. No local, debaixo de um monte de palha, encontraram pedaços de dedos, ossos e uma arcada dentária humana. Todos cercados por muito sabão, álcool e detergente. Logo, foi confirmado que aquele era o corpo de Savannah. Os restos mortais da menina estavam tão queimados e deteriorados que a suspeita foi de que além do fogo, ácido também tivesse sido utilizado. Agora, a mulher será levada a julgamento por assassinato em primeiro e segundo grau, acobertamento de evidências e ocultação de cadáver. A expectativa do xerife é de que ela seja condenada à pena de morte, permitida no estado de Misouri.