8 novas espécies de aranhas-chicote são descobertas na Floresta Amazônica
Pesquisadores da Dinamarca encontraram oito aranhas-chicote diferentes na Floresta Amazônica, dobrando o número de tipos do aracnídeo no Brasil, tornando o país, assim, o com maior diversidade do animal – 25 espécies reconhecidas ao todo. Entretanto, apesar da variedade, as espécies brasileiras estão ameaçadas de extinção devido ao desmatamento.
De acordo com o Daily Mail, a descoberta foi feita por meio de uma diferenciação entre cada espécie, como os olhos – eles observaram se elas possuíam olhos no meio da cabeça. Ainda segundo o jornal britânico, a aranha-chicote, que também é conhecida como escorpião chicote sem cauda, nasce de um cruzamento entre uma aranha e um escorpião, podendo crescer até 60 centímetros. Atualização: Segundo biólogos que entraram em contato com a redação, a informação do jornal Daily Mail sobre o nascimento desses animais está incorreta. Os animais em questão são, na verdade, ambiplígios – tipos de aracnídeos da mesma família da aranha e do escorpião, mas não resultante do cruzamento entre os mesmos.
Apesar da nova descoberta colocar o Brasil no ponto mais alto da diversidade, os pesquisadores possuem uma preocupação com a sobrevivência das espécies, que são nativas da Floresta Amazônica, no país. Segundo eles, o habitat das aranhas está ameaçado devido a mineração de ferro e inundações causadas por uma represa que fica próxima ao local.
De acordo com os pesquisadores, aproximadamente 170 espécies de aranha e escorpiões são reconhecidas no mundo e, ao longo dos últimos anos, novas espécies foram apresentadas.