Seca faz parte da Muralha da China reaparecer após 40 anos

Severin Stalder / Creative Commons

A construção de um reservatório de água no vilarejo de Panjiakoum, na China, inundou uma área que abrigava casas e uma parte da Grande Muralha, em 1972. Hoje, as secas que assolam o país diminuíram tanto o nível do reservatório que boa parte do que estava imergido voltou a aparecer, mostrando que a construção da época do império chinês resistiu até debaixo d’água.

Segundo o portal britânico Daily Mail, a seca já permitia que o topo da muralha fosse visto por quem visitava o local, mas nunca de forma tão abrangente. Na época da construção do reservatório, a cidade ficou submersa por 50 metros de água e virou atração para os turistas realizarem mergulhos e explorarem o local. Na internet, é possível ver as ruínas da cidade sob a água antes da seca.

Pernambuco já teve cidade submersa por represa

Há 28 anos, a cidade de Petrolândia, no Sertão de Pernambuco, também foi inundada para a construção da barragem de Sobradinho. Todos os moradores do município foram encaminhados para uma nova cidade, a cerca de 10 km do local, que ficou conhecido pelos moradores como “Nova Petrolândia”, hoje, com cerca de 30 mil habitantes.

Em 2012, com as longas estiagens do Estado, foi possível rever algumas partes de Petrolândia, como o topo da igreja e a caixa d’água de uma escola. Assim como na Muralha da China, mergulhos também eram realizados no local por aqueles que desejavam “relembrar” o espaço.

Bruno Capelii / Panoramio

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