Professores e terapeutas podem ser substituídos por robô, diz estudo

Pixabay/Reprodução

Um relatório emitido pelo McKinsey Global Institute em janeiro revelou que metade das atividades de hoje em dia podem ser automatizadas até 2055. Terapeutas, professores, gerentes, membros de profissões clínicas eram considerados não-digitalizáveis, mas graças aos avanços em inteligência artificial, processamento de línguas e baixo custo de computadorização, empregos que não eram cogitados para automatização, de repente, passaram a ser.

Gerentes: No último mês, foi anunciado um algoritmo para automatizar decisões de gerência como contratação e demissão de funcionários. Denominado PriOS project, o algoritmo deve passar a funcionar nos próximos cinco anos.

Advogados: O site DoNotPay já ajudou mais de 160,000 pessoas a brigarem contra multas em Londres, Nova York e Seattle. Em breve, o serviço será estendido para São Francisco, Los Angeles, Denver e Chicago. Para receber assistência do robô, basta preencher um questionário e, caso o robô acredite que há legitimidade no caso, ele envia uma carta de contestação. A taxa de sucesso dessa plataforma é de 60%, de acordo com a empresa responsável.

Jornalistas: Robôs criados pelas companhias Narrative Science e Automated Insights estão trabalhando para sessões de economia e esportes de clientes como a Forbes e The Associated Press. O fundador do Narrative Science acredita que 90% do jornalismo será computadorizado até 2030.

Terapeutas: Robôs sociais com aparência humana já estão sendo usados para ensinar crianças com autismo como se comportar. Animais de estimação robôs fazem companhia a pessoas com demência e soldados no Afeganistão estão sendo analisados em busca de sintomas de estresse pós-traumático por um terapeuta virtual.

Professores: Robôs estão sendo usados para ensinar inglês a alunos no Japão e na Coreia. Professores de universidades estão gerenciando cursos para centenas de alunos ao mesmo tempo e ferramentas de cursos online conseguem alcançar milhares de estudantes.

Atores: Atores que já faleceram, como Paul Walker, Audrey Hepburn, Sir Laurence Olivier, Bruce Lee e Marlon Brando, já foram adicionados em filmes e comerciais de forma digitalizada.

Entregadores: O Aloft Hotels está utilizando um robô para entregar toalhas e afins nos quartos dos hóspedes. Em dezembro, a Amazon fez sua primeira entrega usando um drone. A nova plataforma Amazon Prime Air promete fazer entregas em 30 minutos.

Mesmo com tanto avanço tecnológico, ainda há esperança para o trabalhador humano. Ao invés de ser substituído completamente, a ideia é que profissionais altamente qualificados trabalhem lado a lado com os robôs. De acordo com o relatório emitido, 60% das profissões tem uma parte que pode ser automatizada. “Automatização não apenas gera vantagens para a sociedade como um todo, mas também para trabalhadores individuais, se eles puderem usar tecnologia para completar seu trabalho, e não substituí-lo”, explicou Michael Jones, professor de economia da Universidade de Cincinnati, de acordo com The Guardian.

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