Papa rejeita doação de presidente argentino com 666 no valor

Presidência do México / Divulgação

O Papa Francisco rejeitou uma doação do presidente Mauricio Macri porque a soma total da caridade continha o número 666 em seus algarismos. No início de junho de 2016, o presidente de centro-direita fez uma doação totalizada de 16,666,000 pesos argentinos, cerca de R$ 4 milhões, do governo argentino para a fundação educacional Scholas Occurrentes, que é apoiada pelo Papa e baseada em uma organização similar fundada por Francisco quando ele era cardeal de Buenos Aires.

De acordo a publicação especializada em relações papais Vatican Insider, Francisco escreveu para o setor argentino da fundação pedindo para devolverem o dinheiro. Em uma observação, ele teria escrito “Eu não gosto do 666”. Francisco, que apoia causas progressivistas na Argentina, e o presidente Macri, de centro-direita, se encontram em posições opostas no debate político.

Segundo o portal britânico The Guardian, o representante argentino da Scholas devolveu a doação afirmando que “há pessoas que estão tentando deturpar esse gesto institucional… com o propósito de gerar confusão e divisão entre os argentinos”.

O número 666 é rejeitado por contar, no livro de Apocalipse, da Bíblia – escrito por João Evangelista – como uma profecia com ligação direta com o mal. A “marca da besta” seria um sistema de compras e identificação previsto para o final dos tempos. “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender , senão aqueles que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e seu número é seiscentos e sessenta e seis”, diz o trecho que o cita nas escrituras.

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