Múmias de formas intrigantes geram teorias de nova espécie e até aliens
Um túmulo com cinco corpos mumificados intrigou cientistas que trabalhavam nas linhas de Nazca, no Peru. A figura das múmias, algumas muito “pequenas e magras” e outras até com dedos faltando, levantou a suspeita de que aquelas podiam ser novas espécies nunca descobertas ou até mesmo alienígenas. “Temos cinco corpos, dois deles parecem de bebês, mas precisaremos fazer análises de DNA para comprovar se têm algum parentesco. Outros três têm características mais semelhantes às de répteis do que de humanos”, afirmou o jornalista mexicano Jaime Maussan em coletiva de imprensa divulgada no canal local Gaia.
O profissional, entusiasta em comprovar a existência de vida fora da Terra, passou quase duas horas falando sobre as evidências de que aquelas podem ser provas da passagem de extraterrestres pela região. Com imagens de raio x dos corpos, além de fotos e uma série de dados “sobrenaturais” sobre a região, ele alegou que o governo peruano tentava “apagar” a descoberta para não causar confusões na região. “Não temos outra intenção além de alcançar a verdade. Gostaríamos da ajuda do ministério da cultura para isso”, afirmou.
Ufologistas de todo o mundo visitaram a área e alegaram que as provas são irrefutáveis. Cientistas especializados em mumificação de corpos, porém, não compraram a afirmação. “As evidências sugerem que a fonte de DNA do material, extraído da área cranial e dos ossos, pertencem a homo sapiens”, afirmou em nota ao jornal britânico Metro, o laboratório de paleologia da Universidade de Ontário, no Canadá. Segundo eles, os corpos seriam de pessoas que viveram entre 245 e 410 d.C. A justificativa encontrada para o formato tão “diferente” dos corpos encontrados após resultado dos testes é de que o povo que viveu naquela época pode ter modificado os cadáveres de propósito antes de preservá-los em um túmulo.
As Linhas de Nazca são uma série de geogrifos antigos localizados no deserto de mesmo nome, no Peru. As marcas, que formam desenhos diversos, como macacos, um homem (chamado de astronauta), peixes, tubarões e até beija-flores, foram descobertas na década de 1930 e consideradas como Patrimônio Mundial da Unesco em 1994. A teoria mais forte é de que o povo daquela região, que viveu na região entre os anos de 200 a.c e 600 d.c, tenha sido o responsável por fazer as obras de arte, resistindo ao tempo pela falta de vendo e temperatura constante na região desértica.