Mulher é condenada por casar-se com filha, depois de separar-se do filho
Um caso de incesto no estado norte-americano de Oklahoma causou bastante polêmica depois que uma mulher, que já havia se casado com o próprio filho foi condenado por casar-se com uma de suas filhas, quase dez anos da primeira condenação. Patricia Spann, de 44 anos, acabou condenada junto à filha Misty Spann, de 26 anos, a um total de 10 anos de reclusão. Ela já havia sido alvo de polêmicas em 2008, ao assumir um matrimônio com o próprio filho, Jody Spann Jr, então com 18 anos – a união acabou anulada em 2010, depois de eles passarem 15 meses juntos.
O novo incesto foi descoberto durante investigação de bem-estar infantil. Para as autoridades, no entanto, havia consciência por parte da jovem de que estaria casando-se com a própria mãe. Isso porque após a polêmica com o casamento com o primeiro filho, Misty e outro irmão, Cody Donald, foram criados pela avó paterna, depois que Patrícia perdeu a guarda deles, segundo o jornal norte-americano Tulsa World. Os serviços sociais, no entanto, não têm certeza se Jody Calvin Spann Jr. tinha a mesma consciência quando da sua união, tanto que o caso só foi descoberto após o pedido de anulação de matrimônio feito por ele próprio, alegando o incesto com sua mãe biológica, conforme consta nos depoimentos judiciais. Um porta-voz da polícia, em entrevista à People, explicou sobre a ciência dos filhos quanto ao relacionamento. “A filha sabia de fato, ela estava perfeitamente consciente. O filho, não estamos bem claro. Mas a filha, sabemos que sabia”, comentou.
Após a perda da guarda, mãe e filha se reencontraram apenas em 2014 e pouco tempo depois começaram um relacionamento, que, em março de 2016, evoluiu para um matrimônio. Patrícia alegou não acreditar haver ilegalidade na ação, uma vez que teve o nome retirado da certidão de nascimento de Misty quando da perda da guarda, o que, para ela, tornaria o relacionamento legalmente permitido. Além disso, alegou que o casamento representaria uma esperança de continuar a vida e adotar uma criança. As duas estavam presas por não conseguir pagar as fianças que as permitiriam responder ao processo todo em liberdade, arbitrado no valor de 10 mil dólares (o equivalente a R$ 35 mil) e continuaram com a restrição de liberdade até que a pena, atualmente estimada em 10 anos, venha a ser revista.