Minas do Rei Salomão eram um mito, diz historiador

Wikimedia/Reprodução

De acordo com historiadores, a lenda das minas do rei Salomão não passa de um mito. Segundo a Bíblia, a riqueza dele passava de £ 2,3 trilhões (o equivalente a R$ 9,3 trilhões) e teria acumulado 500 toneladas de ouro puro das minas, mas especialistas declararam que é pouco provável que essa abundância tenha realmente existido. A história bíblica teria sido mal interpretada e o monarca seria, na verdade, um faraó do Egito. Para o historiador britânico Ralph Ellis, encontrar as minas perdidas seria tão possível quanto achar a fonte da juventude. Ele passou 20 anos pesquisando a respeito do líder para tentar descobrir aonde estaria toda essa riqueza, mas agora acredita que ela não é real. Porém, acredita que há algumas verdades na história do rei.

“De acordo com a Bíblia, o rei Salomão seria surpreendentemente rico. Porém, várias gerações de teólogos e arqueólogos buscaram a Terra Sagrada atrás da capital dele, pelo palácio, o templo e a riqueza, sem nenhum sucesso”, declarou, de acordo com o portal britânico Independent. “Há um momento em que ou aceitamos que o relato é fictício ou que estamos procurando no lugar errado pelas coisas erradas”.

As buscas mostraram que uma dinastia israelita realmente existiu, como dito na Bíblia, mas não havia reis e a cidade capital deles não era em Jerusalém. Para Ellis, as pesquisas podem ser decepcionantes para alguns arqueólogos, mas mesmo se sua teoria for a verdade, as riquezas do faraó ainda têm direito a um lugar no Museu de Antiguidades Egípcias, no Cairo.

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