LGBTs criam exército para combater Estado Islâmico
Um grupo de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais decidiu se juntar para lutar contra as tropas do Estado Islâmico na Síria com um exército próprio. A guerrilha foi batizada como “The Queer Insurrection and Liberation Army” (Exército da Insurreição e Libertação Queer), cuja sigla forma a palavra “TQILA”, pronunciada como “Tequila”. A iniciativa foi anunciada pela Força Guerrilheira Revolucionária Internacional como uma reunião de pessoas que “assistiram com horror as forças fascistas e extremistas atacando comunidades queer ao redor do mundo afirmando que aquelas pessoas eram ‘doentes’ e ‘não eram certas'”.
These Faggots Kill Fascists! We shoot back! The Black & Pink and Rainbow flag fly in Raqqa. #Queers smashing the Caliphate. #TQILA #YPJ #YPG pic.twitter.com/eBCssrbjMI
— IRPGF (@IRPGF) 24 de julho de 2017
Para o Estado Islâmico, a homossexualidade é um crime passível à punição com morte. Levando em consideração massacres como o da boate Pulse, nos Estados Unidos, cuja autoria foi assumida pelo EI, os guerrilheiros prometeram não deixar barato. “Essas bichas matam fascistas! Nós atiramos de volta! A bandeira preta com rosa e o arco íris estão hasteados em Raqqa”, afirmou o grupo em publicação no Twitter. Pela mesma rede social, eles publicaram imagens de soldados que apoiam o movimento. Em menos de um dia ela foi compartilhada mais de 3 mil vezes.