Laser pode ser um substituto para costuras de feridas

Malther Gather/ St. Andrews University

Para fechar cortes e cirurgias ainda é necessário costurar a parte afetada, muitas pessoas passam por esse processo sentindo forte dores, especialmente após o procedimento, e devem ter bastante cuidado para que o ponto não seja rompido. Além disso, há a probabilidade de cicatrizes. Porém, cientistas descobriram uma outra forma de viabilizar as intervenções cirúrgicas, utilizando laser e fibra ótica.

De acordo com o Daily Mail, o processo é feito por meio de um corante médico que junta as moléculas de colágeno na pele quando ela é exposta a um laser verde. Eles chegaram a essa conclusão após realizar testes em um porco que teve uma ferida fechada em aproximadamente 15 minutos.

Um dos responsáveis pela pesquisa, Malte Gather, contou que a luz do laser tem dificuldade para penetrar na pele. Entretanto, sua equipe desenvolveu inserções de fibras óticas que podem ser cortadas enquanto ainda estão na feridas e posteriormente filtradas pelo organismo. Além de ser um novo método para fechar as feridas, o laser também pode diminuir as cicatrizes.

Essa inserção da fibra ótica desenvolvida por eles penetrou mais de 23 milímetros na ferida, até então o laser só conseguia atingir 5 milímetros. Quando o corante era exposto ao laser verde, roubava eletróns de moléculas de colágeno na pele e formava ligações com o colágeno da outra parte da ferida.

Eles descobriram que ao usar o guia de ondas deles, foram capazes de pôr limites na pele do porco que eram quase seis vezes mais forte do que a nano-sutura convencional. Os resultados foram publicados na Revista Nature Communications.