Combate às drogas gera mortes em massa nas Filipinas
Após o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, pedir em seu discurso de posse a morte de viciados em drogas do país, mais de 110 assassinatos de traficantes por policiais foram realizados no país, sem contar com aqueles realizados pelos próprios moradores. Alguns dos corpos foram encontrados com a cabeça enrolada em fita adesiva e placas com a mensagem “eu sou um traficante”, de acordo com o jornal Daily Mail, que aponta ainda que um número superior a 60 mil usuários de drogas se entregaram à polícia.
#Philippines Officials Shrug at Surge in Drug Killings via @hrw https://t.co/uOvD7wYT3M "disdain for basic rights" pic.twitter.com/M6MBFfxluq
— Phelim Kine 林海 (@PhelimKine) 13 de julho de 2016
A notícia causou críticas ao redor do mundo. Advogado criminalista do país, Jose Manuel Diokno classificou os atos como “uma explosão nuclear de violência que está saindo do controle e criando uma nação sem julgamentos”. Em resposta, o porta-voz do governo, General Jose Calida, insistiu na legalidade dos assassinatos. “Isso não é suficiente para mim”, falou. Com os pedidos de abertura de investigações sobre o caso, o presidente também se pronunciou. “Estou aqui para encorajar a polícia a não ter medo de nenhuma investigação do congresso ou senado. Sou um defensor da polícia”, disse.