Casal canibal assume ter devorado 30 pessoas nos últimos 18 anos

Russian Investigative Committee / Divulgação

Após ser considerado um dos crimes mais comuns na Africa do Sul, o canibalismo agora aterroriza a cidade de Krasnodar, na Rússia. Um casal que praticava os atos desde 1999, assumiu para a polícia local ter devorado trinta pessoas nos últimos 18 anos. Durante uma busca policial na residência deles, foram encontrados vestígios de carne e pele humana além de uma série de fotos perturbadoras: em uma delas, uma cabeça era servida em um prato junto com algumas laranjas.

Dmitry Bakshaev, de 35 anos e sua esposa Natalia, uma enfermeira de 42, armazenavam restos humanos no congelador e adega do quarto onde moravam, em uma espécie de “hostel” da Academia Militar da Rússa. Segundo o Comitê de Investigação Russo, responsável pela análise de crimes graves no país, foram encontrados sete pacotes com partes de corpos humanos, carnes reservadas em frascos e cerca de 19 amostras de pele removida dos corpos na residência do casal canibal. Em um dos pacotes estavam os pertences de uma das vítimas mais recentes, uma mulher de 35 anos que teve foto revelada pela polícia.

 

Russian Investigative Committee / Divulgação

O caso começou a ser investigado após Natalia Smyatskaya, assistente principal do Comitê, receber uma denúncia. Trabalhadores do hostel encontraram um celular com fotos deles junto a pedaços de corpos. Segundo a investigadora, o casal utilizava uma droga para dopar as vítimas e o cheiro chegava a chamar atenção dos vizinhos. “Cada vez que tentamos entrar em seu quarto, eles começaram a gritar e a chorar. Natalia é uma mulher escandalosa, agressiva, então não nos arriscamos”, comentou um funcionário do hostel ao jornal britânico Metro. Apesar do casal ter confessado o assassinato de mais de 30 pessoas, a princípio eles só serão investigados pela morte de uma delas. Uma sindicância foi aberta para analisar todas as outras denúncias.

 

Canibalismo marcou história recente de Pernambuco

Anaclarice Almeida / DP

Em abril de 2012, outro caso de canibalismo foi descoberto no Agreste de Pernambuco e chocou todo o país. A polícia começou a investigar os “Canibais de Garanhuns” após encontrar dois corpos na casa onde Bruna Cristina de Oliveira, Jorge Negromonte e Isabel Pereira moravam. Após meses de depoimentos e investigações foi descoberto que os assassinatos faziam parte da seita “Cartel”, onde a morte da vítima era um tipo de purificação.

Entre os anos de 2008 e 2012 o grupo matava as vítimas, se alimentava da carne e também a colocava em salgados vendidos na cidade. A filha de uma das vítimas chegou a ser “adotada” pelo grupo e também teria comido carne humana. Em juri popular, realizado dois anos depois da descoberta do caso, cada um dos suspeitos foi condenado a mais de 20 anos de reclusão.

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