Brasil é o 6º país mais ignorante do mundo, diz estudo

Angel Hernandez/Pixabay

De acordo com a pesquisa Perils of Perception 2016, realizada pelo Instituto Ipsos, o Brasil é o sexto país mais ignorante do mundo. Apesar da posição, o resultado é positivo em comparação aos resultados de 2015, que colocavam o país em terceiro lugar. Para mensurar o grau de ignorância das nações, o estudo entrevistou pessoas de 40 países a respeito de questões globais e nacionais, avaliando a proporção do erro nas respostas.

A Índia ficou em primeiro lugar como o país mais ignorante de todos, posição anteriormente ocupada pelo México, que despencou para a 11ª posição. Entre as perguntas, os entrevistados tiveram que estimar a população atual de seu país e a projeção das Nações Unidas para a população em 2050. Questões como a aceitação da homossexualidade, aborto e divisão da riqueza no país também foram abordadas. O questionário ainda está disponível, em inglês, no site do instituto. A cada resposta, o indivíduo é informado da média de respostas dadas pelos conterrâneos.

 

“Existem múltiplas razões para esses erros – a dificuldade com matemática e proporções, a cobertura midiática, as explicações da psicologia social de nossos preconceitos…”, avalia o diretor administrativo do Ipsos, Bobby Duffy, no site da instituição. “Também é claro, a partir do nosso índice, que os países que se saem pior tendem a ter o acesso a internet relativamente baixo: dado que esta é uma pesquisa online, isso reflete o fato de que essa população conectada de classe média pensa que o resto do país é mais parecido com eles do que realmente são”, conclui.

Um total de 27.250 entrevistas foram conduzidas através de um painel online, entre 22 de setembro e 6 de novembro de 2016. No Brasil, foram aproximadamente mil pessoas entrevistadas, entre 16 e 64 anos, assim como na Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Japão, Espanha e Estados Unidos. Cerca de 800 indivíduos foram entrevistados na República Checa, Montenegro, Países Baixos, Noruega e Sérvia. Nos países restantes, cerca de 500 pessoas responderam ao questionário.

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