Voo interrompido após passageiros e 7 tripulantes adoecerem em viagem
Passageiros e tripulantes enfrentaram momentos de pânicos no voo AA109, entre Londres e Los Angeles, da American Airlines, no dia 27 de janeiro de 2016. Eles embarcaram no aeroporto de Heathrow com destino aos Estados Unidos, porém precisaram retornar porque sete tripulantes e alguns passageiros começaram a passar mal, na altura da Islândia, obrigando os pilotos a desviarem a aeronave.
Um dos passageiros, Lee Gun, contou ao Mirror que, após duas hora e meia de voo, estavam sobrevoando Keflavik, uma cidade no sudoeste da Islândia, e ouviram da cabine um pedido para que enfermeiros ou médicos se apresentassem. A médica, Dr Barbara Persons, contou ao Daily Mail que algumas pessoas atendidas disseram que sentiram cheiro de óleo queimando.
Sete dos treze tripulantes presentes no avião passaram mal por motivo não identificado e um deles chegou a desmaiar no corredor. Passageiros também apresentaram sintomas, entre eles, um idoso. A partir disso, foi decretado situação de emergência e informado que o avião iria retornar a Londres, o que causou medo nos passageiros.
Um porta-voz da American Airlines confirmou o retorno do avião motivado pela emergência médica, mas descartou a possibilidade de se tratar de algum problema envolvendo segurança ou atentados. Cinco horas após a decolagem, o voo retornou a Londres e o avião foi cercado de bombeiros e ambulâncias para atender imediatamente aqueles que passaram mal. O restante dos passageiros permaneceu no avião por 45 minutos e tiveram as malas confiscadas. Após análise, pacientes e demais passageiros foram liberados e acomodados em novos voos.
Nem a empresa nem as autoridades ofereceram explicações sobre o ocorrido, até o momento.