Nova rede social ajuda a encontrar tudo que foi perdido, até cachorro
Imagine perder seu cachorro de estimação? Imagine agora recuperá-lo graças a um aplicativo na internet? Pelo menos 20 brasileiros já tiveram essa experiência e outros 25 procuram seus bichos numa plataforma que anúncios para encontrar muito mais coisas: de documentos a bicicletas. A “Perdi Mas Achei” acaba de chegar ao Google Play, segue, em fevereiro de 2016, para o iOS e consiste em uma rede social colaborativa em que pessoas de todo o Brasil podem cadastrar algo perdido ou achado em busca de um “final feliz”. Recém-lançada, a plataforma já promoveu um “match” em Pernambuco e um total 18, no país.
“Pernambuco foi nosso primeiro grande caso de encontro, no início de setembro, após um assalto, os documentos de uma menina foram jogados no chão, um achador encontrou e cadastrou, nós localizamos a menina e eles se encontraram”, relata Gabriel Medeiros, um dos sócios do projeto. De acordo com ele, a Região Nordeste, de modo geral, tem se mostrado bastante “honesta”, com uma proporção de achadores muito próxima à dos objetos perdidos. “É quase meio a meio. Coisa que não acontece no Sudeste, que tem muito mais perdido que achados”, explica.
O que mais se perde
1. Celular
2. Cachorro
3. Carteira
4. Documentos
5. Maquinas de foto
6. Bicicletas
O que mais se acha
1. Carteiras
2. Celular
3. Documentos
4. Cachorro
5. Chaves de casa/carro
6. Bicicletas
Os maiores achadores
1. RJ
2. SP
3. PE
4. RN
5. RS
6. DF
Os mais esquecidos
1. RJ
2. SP
3. MG
4. PE
5. DF
6. RS
Em quatro meses, 220 “achados” foram cadastrados, incluindo celulares, carteiras, chaves, cachorros e até pássaros. “O patamar é muito maior do que nós imaginávamos. Acho que pela carência de um serviço como o nosso, a adesão foi muito rápida. Atualmente, esse tipo se serviço é feito muito lentamente por correios e delegacias”, explica Medeiros.
Pernambuco
Achados
Perdidos
Final feliz
Brasil
Perdidos
Achados
Finais felizes
A ideia do projeto veio em uma conversa de bar. Um amigo havia perdido a chave do carro e teve que pagar R$ 950 numa nova. Alguém pode ter achado a chave e simplesmente não teve como localizar o dono. Nesses casos, nem sempre a boa vontade é suficiente. A partir daí, Gabriel Medeiros se juntou a Alexandre Stefani para criar o projeto. Depois do site, a rede social passou a funcionar como aplicativo em dezembro, com download gratuito no Google Play. A partir de fevereiro de 2016, estará disponível na Apple Store.
O próximo passo da ferramenta é tentar virar parceiro de eventos de grande porte, funcionando como “pré-atendimento” em delegacias e centrais dos correios em todo país. “Estamos em busca de verba para viabilizar isso”, finaliza Gabriel.