Abelhas entram para a lista de espécies em extinção

Pela primeira vez, as abelhas entraram na lista de espécies em extinção. O alerta foi dado pelo US Fish and Wildlife Service (FWS) – um órgão dos EUA equivalente ao Ibama. Lentamente, elas estavam sumindo há algum tempo e cientistas já se preocupavam com o que podia acontecer com o mundo se as pequenas polinizadoras desaparecessem da Terra.

Não se sabe exatamente a causa do problema, mas alguns cientistas acreditam que é a poluição, enquanto outros culpam os pesticidas. Existe, também, uma doença chamada Síndrome do Colapso da Colônia, que leva as abelhas a simplesmente abandonarem suas colmeias.

As consequências de um mundo sem abelhas não se limita apenas à escassez de mel. Dois terços do que comemos dependem do trabalho delas como polinizadoras. As abelhas funcionam como órgãos sexuais das plantas e vegetais.

Apesar do alerta, a situação ainda está longe de ser uma catástrofe. Existem 25 mil espécies de abelha e, para a lista, entraram sete: Hylaeus anthracinus, Hylaeus longiceps, Hylaeus assimulans, Hylaeus facilis, Hylaeus hilaris, Hylaeus kuakea, e Hylaeus mana – todas amarelinhas, parecidas com as espécies daqui do Brasil. As abelhas em perigo são todas nativas do Havaí. Mas o problema não se restringe ao estado norte-americano localizado em um arquipélago. Desde 2006, apicultores do mundo inteiro têm reclamado que as populações do inseto estão diminuindo.

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