Pesquisa busca idosos com Alzheimer em estágio leve
Idosos com estágio inicial do mal de Alzheimer podem participar de uma pequisa que se propõe a usar exercícios físicos e estímulos cognitivos para desacelerar a doença. A ideia é que os pacientes possam se submeter a um risco menor de quedas e sentir melhoras na imunidade, além da redução de sintomas depressivos, melhora na memória e diminuição na dependência de terceiros. O estudo será conduzido por um grupo de pesquisa em exercício físico, nutrição e sistema nervoso central, coordenado pelo professor de educação física André dos Santos Costa, na Universidade Federal de Pernambuco.
Para participar da pesquisa é necessário passar por um neurologista do Hospital das Clínicas (HC) para receber um laudo confirmando a doença em estágio leve. Esse documento pode ser levado por pacientes que já passaram por avaliações com médicos particulares anteriormente. Os exercícios, que serão feito em pacientes em estágio leve da doença, serão acompanhados por profissionais das áreas de psicologia, nutrição e fisioterapia. As atividades ocorrerão no Laboratório Avançado de Educação Física e Saúde (Laefes), no piso térreo do Hospital das Clínicas (HC), durante um período de 12 semanas, até o fim da avaliação.
O graduando em Educação Física, Paulo Daywson, de 24 anos, explica a necessidade de atender apenas pacientes em estágio inicial. “A pesquisa já tentou ser iniciada em 2014, quando aceitávamos pacientes em todos os estágios da doença, porém, era muito difícil receber retorno e avaliar o avanço em pessoas com Alzheimer avançado. Então, neste ano, resolvemos focar apenas no estágio inicial para obter melhores resultados”, explica Paulo. As informações são da UFPE.