Playboy pode parar de imprimir revistas
A playboy pode parar de produzir revistas impressas para focar em criar uma marca mais abrangente. Isso foi o que confirmou um dos administradores da empresa em entrevista ao jornal norte-americano The Wall Street Journal. “Queremos focar no que chamamos de ‘Mundo da Playboy’, que é muito maior do que uma simples publicação impressa, feita apenas pelo legado”, contou Ben Kohn. Ele alegou que a marca seguia ordens de manter a versão impressa existindo enquanto o criador da marca, Hugh Hefner, estivesse vivo. Hugh morreu em setembro de 2017.
Se o estudo de finalizar as tiragens da revista, que é publicada há 70 anos, for concretizado, a marca deve focar em eternizar a imagem do coelho em produtos e ampliar a atuação fazendo parcerias com outras marcas. A ideia geral, além de diminuir prejuízos, que giram hoje em torno de US$ 7 milhões (cerca de R$ 22 milhões) é mostrar para o público uma visão do futuro. “Não tenho certeza de que a publicação impressa seja, necessariamente, o melhor meio de comunicar ao nosso público que olhamos para o futuro”, disse Ben.
Em 2015, a marca tomou outra decisão ousada: a de parar de exibir imagens de mulheres nuas para “mudar a imagem da revista”. Pouco mais de um ano depois, porém, a decisão foi derrubada e as mulheres sem roupas voltaram a ilustrar a revista. No Brasil, a Playboy foi inaugurada em 1975, e teve mais de 400 capas diferentes ao longo de todos estes anos.