Garoto morre em rio e família alega que ele foi vítima de cobra
O gaúcho Guilherme da Silva, de 12 anos, tomava banho no rio Teixeira, localizado na cidade de Ipiranga do Sul, ao norte do Rio Grande do Sul, quando foi puxado abruptamente para uma parte mais funda do rio junto ao irmão mais velho, de 15 anos. O irmão conseguiu ser salvo por um adulto, mas Guilherme foi arrastado, segundo testemunhas, por uma cobra gigante. O corpo do garoto foi localizado um dia depois do incidente e o Corpo de Bombeiros da região relatou que o garoto tinha ferimentos compatíveis com aperto do animal, mas o laudo de necrópsia negou qualquer ferimento de mordida do réptil.
“Orienta-se que não se transite no local até que o fato seja devidamente esclarecido, por grave risco à vida que esse tipo de animal pode causar”, indicou nota emitida pela corporação ao jornal gaúcho Zero Hora. Segundo relatos dos moradores do local, a cobra teria entre seis e sete metros e pelos menos quatro delas foram avistadas na área. Elas teriam procriado após um morador, que trouxe espécies do Mato Grosso, as jogar em um açude que rompeu. “Eu cheguei cedo, por volta das 8h, e entrei na água. Meu filho e outro rapaz ficaram numa canoa. A cobra apareceu atrás deles, a uns dois metros do barquinho”, contou o tio da vítima, que chegou no local poucos minutos após o incidente.
Segundo o Jornal Boa Vista, as buscas pelo garoto foram feitas pelo Corpo de Bombeiros de Passo Fundo poucas horas após o afogamento. Os oficiais, porém, não retornaram na manhã seguinte. Logo, um mutirão com moradores do região foi organizado e graças a ele o corpo do garoto foi encontrado a cerca de 10 metros do local no qual ele foi puxado. A cobra não foi encontrada.