Escola é processada após funcionários agredirem aluna com paralisia
![WXYZ / CNN WXYZ / CNN](http://curiosamente.diariodepernambuco.com.br/wp-content/uploads/2017/11/aluna-agressao-escola-paralisia.jpg)
Uma escola na cidade de Ann Arbor, em Michigan, nos EUA, está sendo processada depois que a família de Rosa Smith, uma garota com paralisia cerebral, denunciou à justiça os abusos que um dos professores cometia contra ela. Segundo as acusações, funcionários da instituição passaram anos, derramando café quente na jovem, trancando-a por horas no banheiro e amarrando a boca dela com fita adesiva. O silêncio de anos foi “quebrado” pela professora Nesa Johnson, que enviou uma imagem dos abusos para mãe da vítima. Rosa tem comprometimento cognitivo, incapacidade comunicativa e deficiências físicas, e sofreu danos físicos emocionais e psicológicos com os acontecimentos. “Não foram acidentes e houve abuso”, esclareceu advogado da aluna, Jonathan Marko, em entrevista ao canal Fox News.
![Marko Law PLC Marko Law PLC](http://curiosamente.diariodepernambuco.com.br/wp-content/uploads/2017/11/aluna-agressao-escola-paralisia2.jpg)
De acordo com as investigações, as agressões acontecem desde 2004. “Nós podemos nos certificar de que ninguém mais está sendo abusado, e podemos impedir que o abuso ocorra. Se a escola tivesse cumprido seu dever legal há 10 anos, poderia ter impedido muita tortura que Rosa sofreu”, explicou Marko em coletiva de imprensa. Em comunicado, a escola se pronunciou afirmando ter uma grande preocupação com os alunos. “Nós levamos muito a sério a saúde, segurança e educação de todos os alunos. Neste caso específico, a família não falou nada até um ano depois do acontecimento”, declarou.