Cidade cataloga DNA em cocô de cães para punir donos
Um polêmico projeto que envolve a criação de um banco de DNA de cães de estimação para acelerar a punição de seus donos, em caso de localização de fezes nas vias urbanas, pode ser implementado na cidade de Beziers, no sul da França. A ideia partiu do próprio prefeito, Robert Menard, que submeteu o projeto ao conselho municipal para aprovação.
A iniciativa conta que cientistas poderão analisar o material localizado durante a limpeza urbana e multar automaticamente do dono do cão em 32 euros em cada ocorrência – o equivalente a R$ 120.
“É uma medida de senso comum. Os moradores já são a favor da ideia, porque ela vai fazer com que a cidade fique mais limpa e ainda economizar dinhiero”, disse o prefeito ao jornal britânico Daily Mail, em meio a críticas que consideram a proposta desproporcional ou mesmo sem validade legal.
Juízes de Montpellier, no entanto, classificaram a lei como desproporcional às demandas esperadas no que diz respeito a saúde e segurança públicas, mas não a consideram ilegal, autorizando a criação do banco de DNA, mas apenas do material orgânico encontrado no centro da cidade, em vez de um cadastramento obrigatório de todos os animais. A discussão final sobre a questão será levada ao equivalente à Câmara dos Vereadores da cidade francesa para as últimas definições.