Cientistas testam células de porco para tratamento do Parkinson

Pixabay/Reprodução

Uma técnica controversa está sendo testada em pessoas com Parkinson. Ela consiste no uso de células de porcos para o tratamento da doença. O testa está sendo realizado pelo Living Cells Technologies, instituto localizado em Auckland, na Nova Zelândia.

Quatro pacientes em fase progressiva da doença, moradores da Nova Zelândia, que passaram pelo procedimento apresentam melhora, de acordo com especialistas. Na prática, são injetadas cápsulas com células desses animais no cérebro dos humanos. Dessa forma, os cientistas esperam conter a morte de células humanas que produzem dopamina. Assim, evitariam a degeneração neural.

De acordo com o portal de notícias do Daily Mail,  o tratamento usa células do plexo coroide (parte do sistema nervoso) de porcos e as colocam em cápsulas de 0.5 mm. Essa região tem uma combinação vasta de moléculas e outros químicos essenciais que mantém as células do cérebro saudáveis, interrompendo os danos da doença de Parkinson.

As cápsulas são colocadas com um material derivado de alga marinha e então colocado dentro do cérebro humano. Pesquisadores acreditam que essas células então diminuem o processo da doença, mantendo as que produzem dopamina saudáveis.

No começo dos testes humanos, 40 cápsulas foram colocadas em cada lado do cérebro. Os pesquisadores notaram que houve uma melhora de 14 pontos numa escala de 199 pontos, em 18 meses, espaço de tempo em que, normalmente, seria marcado por mais deterioração.

Alguns cientistas, porém, acreditam que o tratamento alternativo não passa de um efeito placebo, ou seja, a pequena melhora aparece pelo fato dos pacientes acreditarem na inovação. Mas, com o tempo, a melhora não persistirá.

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