Após se formar, homem processa universidade por “ensino fraco”
Um estudante da Universidade de Oxford, no Reino Unido, está processando a instituição de ensino na qual estudou por não ter recebido “ensino adequado”. Ele pede £ 1 milhão (equivalente a R$ 4,3 milhões) porque diz ter sido prejudicado em uma das cadeiras da sua graduação. Para o rapaz, hoje um advogado desempregado, poucos professores ficaram responsáveis por uma vasta gama de assuntos quando outros tiraram um “ano sabático”. Isso fez com que ele não fosse tão bem nos testes e não conseguisse nota máxima.
“Conseguir um diploma 2:1 (segundo título de graduação mais alta da instituição) em Oxford pode parecer uma grande conquista para alguns, mas para o senhor Siddiqui foi uma grande decepção. Meu cliente se sentiu muito decepcionado com a universidade. Ele foi para lá com altas – talvez extraordinariamente altas – expectativas”, afirmou o advogado do rapaz, Roger Mallalieu, em entrevista ao jornal britânico The Independent. O profissional alegou que o rapaz teve um quadro de depressão e insônia agravado por causa do “fracasso” no exame e que os tutores dele foram negligentes por não informar aos avaliadores os problemas psicológicos que ele já possuía. Em nota, a universidade negou a negligência e disse que não fará grandes pronunciamentos até o fim do julgamento, que deve ocorrer em uma semana. “Estamos trabalhando na defesa das acusações feitas pelo cliente”, afirmou um porta-voz.