Escola pune alunos infratores com trabalho braçal no lugar de suspensão

Domenico Balbi/ Arquivo Pessoal

Um novo método de punição para alunos baderneiros tem chamado atenção na Itália. Quem infringir as regras no colégio Itsos Albe Steiner, uma escola de artes, precisa fazer trabalhos braçais para ajudar a instituição como forma de punição. Entre as atividades estão capinar a grama, recolher pedras e limpar o terreno no local. A ideia é do diretor Domenico Balbi, um ex-advogado, que diz não acreditar na nova forma de punição imposta pelas escolas italianas para crianças indisciplinadas. “Se um indivíduo comete um erro, ele é submetido ao conselho de classe. O conselho então provavelmente o suspenderá. Bem, não acredito que deixá-lo em casa será educativo”, afirmou o responsável em entrevista ao jornal Gazeta do Povo.

Segundo o diretor, os pais e a comunidade aprovam a ideia, mas os alunos, que a princípio pensaram que aquilo era uma “brincadeira”, agora suam a camisa nas horas de punição, pensando duas vezes nas atitudes. “No próximo mês chegarão galinhas para eles cuidarem”, afirmou. Agora, os representantes da instituição buscam parcerias com o governo de Milão para expandir o projeto. O número de infrações diminuiu e a horta do local está impecável como nunca.

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