40 milhões de brasileiros podem ter celulares bloqueados ainda este ano

Anatel / Divulgação

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou que até o final deste ano de 2017 aparelhos celulares de cerca de 40 milhões de brasileiros poderão ser bloqueados. Esta medida visa combater a venda irregular dos aparelhos, que são vendidos sem certificação e, dessa forma, não contam com um registro válido. Este registro é chamado de Imei (Identidade Internacional de Equipamento Móvel, da sigla em inglês) e cada aparelho possui um número único. Além de celulares, a medida irá cobrir aparelhos eletrônicos que possuem chip com acesso à internet, como tablets, computadores, notebooks e até mesmo babás eletrônicas.

A partir do dia 15 de setembro de 2017 as empresas de telefonia móvel do país irão notificar os clientes, via mensagem de texto (SMS), que o aparelho não é regularizado e será bloqueado, cancelando assim o pacote contratado e linha daquele aparelho. O bloqueio será feito após 75 dias. A data de início para informar os consumidores é 15 de setembro.

É difícil saber a procedência do aparelho, principalmente quando é comprado pela internet ou de terceiros. “O único caminho seguro é, antes de comprar um celular, pedir para ver o aparelho, abrir a caixa, ver o selo da Anatel, verificar o Imei, ir ao site da agência para ter certeza de que o celular é homologado. Só assim para ter segurança total”, explica Fabro Steibel, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS-Rio), ao jornal O Globo.

Os celulares importados, comprados no exterior, não serão bloqueados desde que haja certificação de alguma organização estrangeira que faça parte da Associação Internacional do Setor (GSMA). Para conferir se o celular é regular, basta procurar pelo selo da Anatel na bateria ou manual do aparelho. Este adesivo contem o número do Imei, que também pode ser visualizado na tela ao digitar *#06# . Porém, se o número que aparecer na tela for diferente do selo, o aparelho é irregular. Mais informações disponíveis no portal da Anatel.

Gostou do conteúdo? Em nossa página tem mais: