Equipe formada só com astronautas mulheres pode ser ideal para missões
Um estudo da Agência Espacial Norte Americana (Nasa) concluiu que utilizar equipes formadas apenas por pessoas do mesmo sexo pode ser a solução para missões muito longas. A revelação foi feita pela astronauta britânica Helen Sharman, em entrevista dada durante um festival de ciências em Londres. Segundo ela, a pesquisa nunca divulgada foi feita para estudar os “pensamentos impróprios” que astronautas podem experimentar durante missões.
Helen, que foi a primeira mulher britânica a viajar para o espaço, afirmou que, segundo os estudos, uma equipe formada apenas por mulheres poderia ser mais “vantajosa” do que um time formado com homens porque entre elas há um maior sistema de cooperação e menor chances de alguém querer se destacar como líder. A ligação entre pessoas de sexo oposto e tensão sexual feita pelo estudo críticas por ignorar possíveis relações homossexuais o que, segundo Sharman, pode ser justificado com a data da análise, realizada “há muitos anos”.
Apesar da cautela com interações sexuais no espaço, especialistas afirmam que relações seriam impossíveis por causa da atuação da gravidade. “Em vez so sangue descer para as partes mais baixas do corpo, ele subiria para a região do peito e cabeça, ruborizando a face e fazendo as veias do pescoço das pessoas saltarem”, afirmou um dos porta-vozes da agência, Lori Meggs, em artigo publicado no jornal britânico Daily Mail.