Médicos reparam dano no coração com teia de aranha

Pexels/Reprodução

Cientistas alemães afirmaram que pode ser possível reconstruir o tecido do coração humano utilizando a seda das teias de aranhas, que é elástica e resistente. Essa possibilidade pode se tornar a nova maneira de reverter danos às células cardíacas após infartos. O obstáculo, porém, era que não seria possível produzir a proteína que dá a estrutura e resistência à teia em laboratório. A fibroína, como é chamada, teria que ser criada em uma quantidade grande e com boa qualidade para ser usada no processo.

A resposta para esse desafio veio do grupo de pesquisadores da Universidade de Bayreuth, na Alemanha. Eles conseguiram produzir uma proteína de seda recombinada da aranha em quantidades maiores e com qualidade semelhante. Logo, a seda vai poder ser produzida em laboratório e fora do corpo dos aracnídeos.

A seda da aranha é um material mais resistente que o nylon e outras fibras sintéticas, dessa forma ela é um bom material para confeccionar as biotintas – com as quais estruturas semelhantes a tecidos podem ser produzidas por impressoras 3D. Esses foram os primeiros passos para produzir um tecido cardíaco funcional para o futuro.

Um outro benefício trazido pelo uso das teias de aranha é a duração. Elas resistem por muito tempo, alguns exemplares chegando a até 500 anos, como registrados em prédios antigos, de acordo com o artigo publicado na revista Science Daily.

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