Roncos podem estar associados ao desenvolvimento do Alzheimer

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Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, sugere ligação entre o mal de Alzheimer e os roncos durante o sono. O estudo defende que a dificuldade de respirar acelera o declínio da memória das pessoas que são propensas ao Alzheimer. Sonolência diurna e apneia do sono são condições que contam com a incidência de roncos e propiciam um risco maior de desenvolvimento da doença. As informações são do Daily Mail.

O objetivo do estudo é encontrar base de pesquisa para que um tratamento preventivo, focado em problemas de sono possa ajudar pessoas que têm risco de desenvolverem a doença ao longo dos anos. “Diante da ausência de tratamentos efetivos para o Alzheimer, os resultados que conseguimos estudando desordens do sono podem servir como estratégia para reduzir o risco da demência gerada pela doença”, afirma a autora do estudo, Susan Redline.

Para chegar às conclusões, foram analisadas 1.752 pessoas com idade média de 68 anos. Elas tiveram seu sono estudado, responderam um questionário sobre as dificuldades que tinham ao dormir e foram submetidas a um estudo das suas funções mentais. De modo geral, as pessoas propensas geneticamente ao Alzheimer e que possuem desordens do sono, segundo o estudo, terão o desenvolvimento da doença potencializado.

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