Centro Ecumênico na Vila Olímpica não contará com religiões africanas
Os Jogos Olímpicos de 2016 está à espera de, aproximadamente, 14 mil atletas de diferentes crenças e religiões, para os jogos que começam em agosto e setembro de 2016. Entretanto, o centro inter-religioso da Vila Olímpica não terá “espaço” para religiões africanas, como umbanda ou candomblé. Segundo o Centro de Estudos de Relações de Trabalho e Desigualdade, o Comitê Organizador informou que não seria possível atender todas as religiões. O Centro ecumênico, que será coordenado pelo padre Leandro Lenin, está preparado para receber cinco variações: cristianismo, islamismo, judaísmo, hinduísmo e budismo.
A justificativa para a escolha das cinco religiões foi a demografia mundial. Entretanto, o babalawo Ivanir dos Santos, presidente da Comissão de Combate à intolerância Religiosa do Rio de Janeiro, afirmou que as religiões africanas não deveriam ter ficado de fora. O centro vai contar com uma sala para aconselhamento dos atletas e um espaço de convivência e está preparado para funcionar das 7h às 22h, contando com cerimônias em três línguas: português, espanhol e inglês.