DNA pode ajudar a recriar rostos de criminosos
Uma pesquisa da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, pode mudar o futuro de investigações forenses usando amostras de DNA para formar um “retrato falado” de suspeitos de crimes. Ligando mais de de 20 características faciais diferentes com amostras de DNA de mais de 3 mil voluntários, os cientistas conseguiram prever um padrão no tamanho do nariz, largura do rosto, distância entre os olhos e até mesmo algumas mutações.
“Há uma grande evidência de que genes influenciam na maneira como nosso rosto se apresenta, isso é mais aparente quando olhamos para nossa própria família já que é mais provável que compartilhemos características com nossos parentes do que com desconhecidos”, explicou Dr. John Shaffer, um dos responsáveis pelo estudo, em entrevista ao jornal britânico The Telegraph. Além de ajudar a polícia, o mapeamento também deve ajudar na saúde. “Nossas descobertas podem ajudar a pesquisar os papéis que genes têm na formação facial, ajudando a entender fatores que levam a mutações genéticas”, explicou outro pesquisador, dr Seth Weinberg.