Coreia do Norte executa funcionário por cochilo em reunião
O líder norte-coreano Kim Jong-un ordenou a execução de dois oficiais de carreira do país. Informações de meios de comunicação da Coreia do Norte, replicadas pelo britânico The Guardian, o ministro da agricultura Hwang Min e o membro do Ministério da Educação Ri Yon-jin foram executados por artilharia antiaérea na base militar de Pyongyang, capital do país asiático.
Hwang teria sido morto por ter feito propostas políticas que Kim Jong-un encarou como ameaças para a sua liderança. Já Ri Yon-jin foi executado por ter cochilado durante uma reunião convocada pelo líder.
O ocorrido publicado inicialmente pelo jornal conservador JoongAng Ilbo está sendo encarado como mais uma exibição pública de força do ditador norte-coreano, que estaria passando por momentos de resistência de alguns setores do país. A Agência oficial do governo do país, a KCNA, ainda não mencionou o ocorrido.
As execuções não são novidades no comando de Kim Jong-un. Em dezembro de 2013, por exemplo, ele matou o próprio tio Jang Song-thaek, na ocasião, mais influente oficial do país, que acabou denunciado como traidor do Estado Norte-Coreano. Já em abril de 2015, Hyon Yong-chol, membro do Ministério da Defesa, também foi executado por ter cochilado durante uma reunião militar.