Mamute extinto há 3,7 mil anos deve ser clonado na Rússia
Cientistas russos e coreanos utilizarão o tecido genético e o sangue de um mamute encontrados em estado de boa conservação no norte da Sibéria para produzir um clone do animal. O material foi localizado em 2013, cerca de 10 mil anos depois da sua morte, dentro de um gigante bloco de gelo. Toda a pesquisa é feita na cidade de Yakutsk, chamada de “capital do mamute”, na Rússia, e deve ser publicada em uma revista científica dentro dos próximos anos.
Os pesquisadores afirmaram que a pesquisa ainda está em estado inicial, na busca de materiais genéticos em condições de aproveitamento. “Precisamos de uma amostra que, além de ser preservada, possa receber um processo bioquímico, feito com a ajuda de materiais de elefantes asiáticos”, explicou o membro da Fundação de Pesquisas Biotecnológicas da Coreia do Sul, Hwang Woo-Suk, em entrevista ao The Siberian Times.
Os estudantes da Universidade Federal do Nordeste de Yakutsk, que recebe as pesquisas, poderão acompanhar os cientistas durante todo o processo. “O nosso centro tem laboratórios modernos onde os estudantes poderão aprender. Essa é, provavelmente, a parte mais significante da clonagem”, afirmou Alexei Tikhonov, diretor do serviço de zoologia do instituto.