Por aposentadoria, aos 120 anos, mulher teve que provar estar viva ao INSS

Valdir Correia de Moraes/Arquivo pessoal

Jesuína dos Santos Cardoso tem 120 anos. A idade, irreal para muitos, também foi motivo de desconfiança para o INSS, que preferiu cortar o benefício de sua aposentadoria, acreditando que a paranaense estava  morta. Entretanto, a mulher e sua família não tiveram dúvida: percorreram 200 quilômetros para provar sua vitalidade. A idosa mora no distrito de Porto da União, no Norte do Paraná, e após comprovar que estava viva, foi incentivada pelos  funcionários do INSS a buscar o título de mulher mais velha do mundo no Guiness Book, o livro dos recordes.

A data que consta em seu registro é 30 de janeiro de 1896, mas segundo o jornal Gazeta do Povo a bisneta acredita que a idosa pode ter mais de  120 anos. Durante sua vida, Jesuína deu à luz 15 filhos, só três ainda estão vivos – além de ter 36 netos, 63 bisnetos e 44 trinetos.

Valdir Correia de Moraes/Arquivo pessoal

Hoje, a idosa toma remédios para pressão, coração, mas trabalhou grande parte da sua vida na agricultora e ensinou o ofício e a alimentação mais saudável à família. Ainda segundo a publicação, a aposentada não dispensa o chimarrão e bolachinhas de água e sal no café da manhã. O último registro de idosa mais velha do mundo era de uma americana de 116 anos, que morreu em maio de 2016, em Nova York. A mais velha registrada no livro foi uma francesa, que morreu em agosto de 1997, com 122 anos. Ou seja, a brasileira tem grandes chances de conquistar o título.

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