Casal canibal vendia tortas com carne humana a restaurantes e atraía vítimas por app de namoro
Investigações sobre o casal que assumiu ter devorado 30 pessoas em 18 anos na Rússia deram um rumo ainda mais macabro à história: policiais descobriram que a dupla fazia tortas com carne humana e vendia para restaurantes locais e vizinhos e que as vítimas era atraídas por meio de aplicativos de relacionamentos amorosos. Dmitry e Natalia Bakshaev foram presos após polícia encontrar sete sacos com vestígios de carne e pele humana no congelador e adega do quarto onde moravam, em um “hostel” da Academia Militar da Rússia. Conhecidos do casal declararam que Natalia cozinhava as tortas e vendia aos arredores, tendo jovens pilotos e funcionários da Academia como clientes.
Vizinhos do casal reportaram que Natalia sempre pensava em expandir os negócios, chegando a se oferecer para ser fornecedora de carne de uma cafeteria da região. Sempre que questionada, a mulher dizia que as tortas eram recheadas com “o que ela tivesse por perto”. Segundo o portal de notícias britânico do Daily Mail, o dono de uma cafeteria local, Vitaly Yakubenko teria negado a oferta de Natalia, mas declarou que ela chegou a buscar emprego como chef em alguns restaurantes. “Ela era muito ativa, fazia muitas perguntas sobre nossa carne e peixe. A polícia deveria buscar os lugares onde essa mulher trabalhou para saber se ela tentou vender para eles também”, contou.
Os oficiais também estão investigando como o casal conseguiu morar em uma base militar por tanto tempo. “Nós somos uma instituição educacional séria e agora por causa de um limpador de rua bêbado e uma enfermeira estamos envolvidos nesse escândalo”, declarou um dos militares a portais locais. A polícia acredita que Dmitry usava aplicativos de namoro para atrair potenciais vítimas. “Olhando fotografias, a mulher reconheceu mais de 30 pessoas que eles mataram e comeram. Um psicólogo foi enviado para conversar com Natalia”, mais tarde foi declarado que a mulher é mentalmente saudável.
Dmitry foi detido quando um homem encontrou o celular dele e viu imagens com partes de corpos de mulheres. Em selfies, ele aparecia com uma mão na boca e os dedos de uma vítima no nariz. A data em uma das fotos mostrava ser de 28 de dezembro de 1999. Outra imagem era de uma cabeça em um prato grande com azeitonas nos olhos e um limão no nariz. Dmitry já tinha outras passagens na polícia e Natalia era conhecida por ser violenta e escandalosa. As autoridades estão trabalhando em identificar todas as vítimas do casal e buscar provas para continuar a investigação contra eles, pois apesar de terem confessado o assassinato de mais de 30 pessoas, eles só estão sendo julgados por uma delas.
Canibalismo marcou história recente de Pernambuco
Em abril de 2012, outro caso de canibalismo foi descoberto no Agreste de Pernambuco e chocou todo o país. A polícia começou a investigar os “Canibais de Garanhuns” após encontrar dois corpos na casa onde Bruna Cristina de Oliveira, Jorge Negromonte e Isabel Pereira moravam. Após meses de depoimentos e investigações foi descoberto que os assassinatos faziam parte da seita “Cartel”, onde a morte da vítima era um tipo de purificação. Assim como o casal da Rússia, os Canibais de Garanhuns também vendiam a carne de suas vítimas.
Entre os anos de 2008 e 2012 o grupo matava as vítimas, se alimentava da carne e também a colocava em salgados vendidos na cidade. A filha de uma das vítimas chegou a ser “adotada” pelo grupo e também teria comido carne humana. Em juri popular, realizado dois anos depois da descoberta do caso, cada um dos suspeitos foi condenado a mais de 20 anos de reclusão.