Bolsa de médica estoura durante parto de sua paciente
Emily Jacobs, de 28 anos, estava realizando o parto de uma paciente quando sentiu sua própria bolsa estourar, três semanas antes do previsto. Porém, ela não percebeu o que havia acontecido até a hora de trocar de roupa. Chocada e preocupada com a saúde do bebê, ela passou de médica à paciente em um instante.
A estagiária já estava no terceiro trimestre da gravidez quando começou a trabalhar no hospital da Universidade de Iowa e passava 80 horas por semana trabalhando, mesmo com o peso da barriga. O nascimento do filho estava previsto apenas para três semanas à frente, então ela acreditava que teria bastante tempo para se acomodar e entrar no ritmo da rotina pesada de trabalho.
Apenas três semanas após ter começado o novo serviço e ajudado em vários partos, chegou a hora de ter o próprio. Na madrugada do dia 28 de julho, Emily foi chamada para realizar a cirurgia de uma paciente que estava em um estágio avançado do trabalho de parto – este seria o terceiro do dia. Ao entrar na sala, já era possível ver a cabeça do bebê e ele nasceu sem nenhum problema, mas logo em seguida a bolsa da médica estourou. A princípio, ela achou que se tratava de fluidos naturais da paciente, mas mais tarde descobriu que não.
Uma das professoras, que também é chefe de Emily, e mais alguns de seus colegas de classe foram os responsáveis por ajudá-la durante o trabalho de parto. De acordo com o portal de notícias britânico Daily Mail, foi um desafio para ela deixar de lado a médica interior. Ela ficou ansiosa por causa das possíveis complicações por estar dando à luz quase um mês antes do que deveria.
Felizmente, o parto do filho dela, chamado de Jett, ocorreu sem complicações e o bebê teve apenas um pequeno problema de pressão arterial, mas logo foi liberado para ir para casa com os pais. Oito semanas depois, ela já estava de volta no hospital para trabalhar suas horas normalmente. “É surreal ajudar no parto de bebês quando você acabou de ter um. Eu tenho flashbacks de como eram as contrações que senti, mas ao mesmo tempo acho que faço um trabalho melhor, pois estive no lugar delas”, explicou.