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Tribo amazônica observava astros antes dos portugueses

Yurileveratto/Wikimedia Commons

Um conjunto de pedras monumentais conhecidas como “Stonehenge Brasileira”, localizado no Parque Arqueológico do Solstício, no município de Calçoene, no Amapá, sugere que as civilizações antigas do país eram mais sofisticadas do que se acreditava. Construído há mil anos, o monumento, com nome inspirado na Stonehenge original, no Reino Unido, consiste na organização de 127 blocos de granito, com até quatro metros de altura, formando um círculo de 30 metros de diâmetro. Especialistas avaliaram que a ordem das pedras teria sido providenciada para coincidir com o solstício de inverno, funcionando como um observatório astronômico, guiando caçadores e pescadores.

Desde o século 19, alguns arqueólogos como o suíço Emílio Goeldi e a norte-americana Betty Meggers encontraram os sítios na Amazônia, mas acreditaram que a região era inóspita para abrigar assentamentos humanos complexos.  Somente nos anos 1990, o monumento recebeu mais atenção de especialistas. Naquela época, com a alta do desmatamento, o zelador Lailson Camelo da Silva, encontrou-as. Segundo Lailson, a primeira vez que ele teria encontrado as pedras foi na década de 1960, mas ele evitou o local desde então.

 

Leandroisola/Wikimedia Commons

“O lugar parecia sagrado, como se não pertencêssemos ali, mas foi impossível evitá-lo após o desmatamento nos anos 90, quando a prioridade era queimar as árvores”, afirmou ao jornal norte-americano The New York Times. O local começou a ser escavado em 2006, pelo casal de arqueólogos Mariana Cabral e João Saldanha, da Universidade Federal de Minas Gerais. Além das pedras, eles encontraram urnas feitas de cerâmica, sugerindo que o local possa ter sido um cemitério.

Segundo Cabral, o local e mais uma série de outros sítios menos elaborados no Amapá podem também ter servido como um indicador para caçadores e pescadores. “As pedras são bastante extraordinárias e, em sua irregularidade, podem ter seu próprio e único significado”, avaliou o especialista em arqueoastronomia da Universidade do Colorado, John McKim Malville. Segundo ele, é possível que o monumento reflita a importância do animismo (atribuição de uma alma a entidades na natureza e até mesmo a objetos inanimados) nas culturas amazônicas.

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