Afinal, o que é o Spinner, a febre do momento

Maxipixel/Reprodução

O nome oficial dele é  fidget spinner, mas ele é normalmente chamado apenas pelo segundo nome, ou de hand spinner. Se trata de um brinquedo giratório voltado originalmente para crianças e adolescentes que foi anunciado como algo que ajuda pessoas que tem dificuldade de se concentrar ou inquietas, ou até quem é diagnosticado com Transtorno de Atenção (TDA), autismo ou ansiedade. O spinner agiria como um mecanismo de liberação de energia nervosa ou estresse. O brinquedo caiu nas graças dos brasileiros e até celebridades, como o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, postam nas redes sociais interações com o brinquedo.

Porém, se engana quem pensa que eles são novos. O brinquedo foi inventado em 1990 e retomaram a popularidade – aumentada pela internet – em 2017, quando foram repaginados. Ele começou a ser utilizado por crianças durante atividades escolares, o que resultou na proibição do brinquedo em algumas instituições, sob o argumento de que ele se torna uma distração (uma ironia para o equipamento apontado como auxílio para quem tem dificuldade de concentração). Outras escolas permitem que os spinners sejam usados discretamente, para ajudar as crianças. De acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), porém, ele não deve ser usado por crianças menores de 6 anos, por conter peças que podem ser engolidas. O Instituto pede ainda que os pais prestem atenção se as embalagens têm o selo do Inmetro, já que o spinner passou a ser alvo de fiscalização recentemente.

Fidget spinners são utilizados com a intenção de aliviar estresse. Um exemplar básico do brinquedo contém dois ou três pinos com um rolamento no centro. O indivídio então segura o spinner pelo centro, enquanto o centro faz os pinos girarem.

Modelos podem variar dependendo do material usado para fazê-lo, podendo até produzir barulhos, tempos de rotação diferentes e tipos de vibração.

FidgetSpinnerSpinning.gif
Por Zuissii - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, Ligação

As alegações a respeito de ajudar crianças com necessidades especiais já levantou muita discussão. Apesar de, segundo o Daily Mail, alguns professores terem notado diferenças nas crianças com autismo ao usar o brinquedo, não há estudos o suficiente que garanta que ele realmente tenha um efeito na saúde mensal dos usuários.

Aprovado por YouTubers, mas ainda raro em Pernambuco

A atual popularidade dos fidget spinners se dá, também, por causa do “apoio” de YouTubers. Basta digitar “fidget spinner” na barra de pesquisa que milhares de vídeos mostram pessoas testando manobras, tentando um “faça você mesmo” do brinquedo e até gente tentando cachear os cabelos com eles. Vídeos de manobras com o spinner também são comuns.

Não é à toa que o brinquedo está sendo tão procurado, alguns YouTubers chegaram até a lançar modelos próprios do spinner, com a marca do canal. Mesmo assim, ainda não é raro ver pessoas andando por aí girando spinners pelas ruas. É possível encontrar fidget spinners para comprar online com preço que variam de R$ 4 até R$ 55, dependendo do modelo e design do brinquedo.

Manual do Mundo/YouTube
Grav3yard Girl/YouTube
Refúgio Mental/YouTube

Pra quem ainda não tem um spinner físico, pode brincar com o ele virtualmente. Só não dá pra fazer as manobras.

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A virtual Fidget Spinner. Because why the hell not?

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