De Mariana ao litoral do Espírito Santo: o antes e depois da lama vistos do espaço

Imagens de três satélites diferentes, disponibilizadas pelo Google, revelam a dimensão de estragos da lama liberada pela mineradora Samarco com o rompimento de duas barragens, incluindo a Barragem do Fundão em Mariana, região central de Minas Gerais. As primeiras imagens, registradas entre maio de 2013 e maio de 2014 mostram a região mineira antes do problema ambiental ser instaurado, enquanto as demais, registradas entre 28 de novembro e 1° de dezembro de 2015 mostram a atual situação.

De acordo com documento da Marinha, que avaliou a chegada da mancha, rica em minérios com altos níveis de toxicidade, a mancha de lama (pluma) na superfície do mar do litoral do Espírito Santo, na região onde desagua o Rio Doce, está mais espalhada na superfície que no fundo do oceano. A compreensão do comportamento da dispersão do material ainda depende de estudos sobre os ventos, correntes, profundidade e marés que atuam na região – estudo mais detalhado sobre a questão deve ser liberado até o próximo dia 5 de dezembro, após análise de quase 400 amostras de água e sedimentos.

No início de dezembro, a banda norte-americana Pearl Jam, que já tinha prometido distribuir renda de um de seus shows no Brasil, em novembro, pediu referência aos próprios fãs da banda nas redes sociais para doar cerca de 100 mil dólares às vítimas do rompimento das duas barragens da Samarco. Aproveitaram para estimular doações por parte de seus seguidores no Facebook e Twitter. Três instituições sociais devem receber o dinheiro doado, ainda este ano.

Pearl Jam will donate $100,000 from the band’s Vitalogy Foundation to support communities affected by the deadly dam...

Posted by Pearl Jam on Terça, 1 de dezembro de 2015