Mulher tem gravidez dupla durante barriga de aluguel e luta por filho na Justiça

Jessica Allen / Facebook

Uma mulher norte-americana precisou lutar na justiça contra um casal chinês após ela engravidar e gêmeos durante uma barriga de aluguel. Ao dar à luz as crianças que deveriam ser idênticas, Jessica Allen e o marido Wardell Jasper descobriram que um dos bebês era seu filho legítimo.

O casal que vive na cidade de Moreno Valley, na Califórnia, decidiu fazer a barriga de aluguel por fertilização in vitro (FIV) para um casal de chineses, a família Liu, em abril de 2016. Durante um período, o casal não manteve nenhuma relação sexual para não atrapalha o início da gestação e em uma das idas ao médico, Jessica descobriu que estava grávida de gêmeos. “Eu estava um pouco assustada, mas eu sabia que os Lius estavam emocionado por ter gêmeos. Meu pagamento de U$ 30 mil (equivalente a R$96 mil), incluindo despesas – que recebi em parcelas por cheque mensalmente – aumentou em U$ 5 mil (cerca de R$16 mil) por conta do segundo filho”, comentou Jessica ao jornal britânico Daily Mail.

Ao dar à luz as crianças, a diferença entre elas não foi notada, já que os bebês foram levados imediatamente para longe de Jessica. apenas após algumas semanas, quando a mulher recebe uma mensagem da “cliente”, perguntando o motivo dos bebês serem diferentes, já que eram gêmeos, que Jessica descobriu uma condição genética rara chamada superfetação, que a possibilitou de engravidar do próprio filho, mesmo já estando grávida do feto da família Liu.

Após um teste de DNA feito nos bebês, foi comprovado que um deles era legítimo da americana. Max, como foi nomeada a criança, foi rejeitada pelo casal chinês, que pediu um reembolso no valor de U$18 mil (equivalente a R$57 mil) e seria colocada para adoção ao invés de ser devolvida para a mãe.  Após pagamentos de muitas taxas e meses de disputa legal, Jessica e Wardell conseguiram a guarda do filho. “Não me arrependo de me tornar uma mãe de aluguel, porque isso significaria se arrepender de meu filho. Eu só espero que outras mulheres que considerem e possam aprender com minha história. E que um bem maior sairá desse pesadelo”, comentou a mulher.

Gostou do conteúdo? Em nossa página tem mais: