Após onça, agora foi vez de boto “conduzir” tocha olímpica

OHolocaustoAnimal/Facebook

A utilização de um boto-cor-de-rosa na cerimônia da tocha Olímpica, no Amazonas, está gerando polêmicas. Não é a primeira vez que a organização do evento utiliza um animal. Também na passagem da tocha pelo estado, uma onça esteve presente na cerimônia e acabou abatida depois de ter avançado em um soldado minutos após a apresentação, o que gerou uma comoção social que tomou a internet.

A tocha foi conduzida pelo ex-pescador Davi Souza, 46, que nadou ao lado dos animais. O pescador criou o primeiro flutuante de ecoturismo da região, o projeto Amigos do Boto. Entretanto, os internautas criticaram, mais uma vez, a presença de animais.

Sobre a morte da onça, o Comando Militar da Amazônia informou, por meio de nota, que após a celebração, Juma, como era chamada, escapou do zoológico do centro do Exército e que eles tentaram recuperá-la com tranquilizantes, mas, mesmo atingida, ela teria avançado contra o soldado. Por isso, teria sido disparado um tiro de pistola no animal, que veio a falecer.

Exército Brasileiro/Divulgação

Segundo o jornal Extra, o Comitê Olímpico Rio 2016 afirmou que os botos estavam em seu habitat natural e garantiu que nenhum animal silvestre será utilizado em cerimônias. Além disso, comentaram o caso da onça: “Erramos ao permitir que a tocha Olímpica, símbolo da paz e da união entre os povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado. Essa cena contraria nossas crenças e valores. Estamos muito tristes com o desfecho que se deu durante a passagem da tocha. Garantimos que não veremos mais situações assim nos Jogos Rio 2016”.

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