Última superlua do ano terá chuva de meteoro e Júpiter

Labardo/Pixabay

A sequência de superluas de 2016 ainda não chegou ao fim. A noite de 14 de dezembro reserva o último evento do deste tipo no ano e o único em um intervalo de quase doze meses, até 4 de dezembro de 2017, quando a lua estará, novamente, mais próxima da Terra. Apesar do fenômeno só ser registrado oficialmente no dia 14, a noite da terça-feira (13) será também especial. Isso porque a lua estará “quase super”, com 99% do brilho de seu perigeu ao mesmo tempo em que há o pico de observação da Geminídeos, chuva de meteoros registrada desde o dia 4 de dezembro, mas que chega ao pico no dia 13, com cerca de 120 meteoros por hora a cruzarem os céus. Completando a “festa”, o planeta Júpiter está em posição privilegiada de observação durante todo o mês de dezembro. Ficou perdido? Então vai pegando as explicações e horários.

Em 2016, já ocorreram duas superluas, uma em 16 de outubro e outra no dia 14 de novembro. A última foi a maior superlua desde 1948, porém, teve observação comprometida por condições climáticas em várias regiões do país. A superlua de 14 de dezembro nascerá às 20h32 e só deve se esconder às 6h49 do dia seguinte. Vale a pena explicar que o fenômeno não chega a ser incomum. Ele ocorre quando o satélite natural da Terra está em seu perigeu, ou seja, o momento em que fica mais próxima ao nosso planeta. Por conta do movimento orbital “oval”, em alguns momentos, fica mais próximo que o habitual. De acordo com informações do Observatório Astronômico de Lisboa, nesta última superlua do ano, a distância entre a Lua e a Terra será de 358 mil quilômetros. No último evento, ocorrido em novembro, a distância era de 356 mil quilômetros. O Observatório conta ainda com um documento no qual é possível ver as datas de todas as superluas até 2050.

A superlua de outubro de 2016:

Já a Geminídeos terá o pico comprometido por conta da superlua em formação, a 99% de seu brilho, e, de quebra, seguindo na mesma direção da chuva de meteoros, que seguirá rumo à constelação de gêmeos. O melhor horário de observação das estrelas cadentes – formadas quando rochas e fragmentos de asteroide entram na atmosfera terrestre e sendo dizimadas pelas altas temperaturas – seria a partir das 22h. Com o intenso brilho da superlua quase formada, no entanto, os meteoros ficarão mais evidentes nas horas anteriores ao por da lua, às 5h50. Ainda com tanta dificuldade, ao longo da noite, segundo estimativa da Nasa, cerca de 40 meteoros devem ficar completamente visíveis entre os dias 13 e 14.

Por fim, o planeta Júpiter. O gigante da Via Láctea aparece nos céus durante todo o mês de dezembro. O horário de observação recomendado é a partir as 2h. E reconhecê-lo não será tão difícil – ele aparece como um brilho constante, não cintilante, e de tom amarelado no céu, mais intenso que as estrelas. Bom, com tanto acontecendo, basta se programar para virar a noite ou já se dar conta de um programa diferente em caso de insônia!

 

A última chuva de meteoros de grande observação na RMR:

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