Nasa anuncia tempestade solar mais forte da última década

NASA / Divulgação

A Agência Espacial Americana (NASA) anunciou a chegada de uma nuvem de partículas magnéticas, derivada da maior tempestade solar da última década, à Terra. Segundo o Space Weather Prediction Centre (SWPC), a tempestade, de categoria G4, é a segunda mais forte documentada desde 2005e teve início em 4 de setembro de 2017, com ação contínua ao longo da primeira quinzena do mês, o que pode significar problemas tecnológicos em algumas regiões da Terra.

Devido a sua intensidade, foram registrados blecautes nas comunicações de rádio e problemas com os sistemas de navegação GPS durante uma hora, além de auroras boreais com brilhos mais intensos que o normal, chegando a atrapalhar o trânsito em algumas regiões de países nórdicos. A preocupação é que as nuvens magnéticas possam atingir satélites.

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Os ciclos solares duram em média 11 anos e, no final da fase ativa, as erupções tornam-se cada vez mais raras, apesar de poderosas. As chamas solares são resultados de um acúmulo de energia magnética em alguns lugares da estrela. Um buraco na camada mais externa do sol abre o campo magnético para alongar-se mais do que o normal, resultando no aumento gradual do vento solar.

“A tempestade bateu no campo magnético da Terra algumas horas mais cedo do que a previsão inicial. Ela criou problemas nas comunicações de rádio em regiões polares, mesmo em latitudes mais baixas, e perturbou os sistemas de navegação GPS, porque a atmosfera estava cheia de partículas eletricamente carregadas e receptores não podiam captar os sinais enviados pelos satélites”, explicou o físico solar, Mauro Messerotti, do Observatório de Trieste, ao Daily Mail.

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