Método mais comum de cozinhar arroz é risco a saúde, diz estudo

Pixabay/Reprodução

Cozinhar arroz da maneira incorreta coloca as pessoas em risco, de acordo com cientistas. Experimentos recentes mostram que a maneira mais comum de fazer arroz não elimina o nível alto de arsênico presente nos grãos – normal no seu processo de crescimento por causa de pesticidas e toxinas industriais. Diferente do que a crença popular diz, o ato de simplesmente deixar o arroz ferver na panela não diminui tanto os traços da toxina ligada a problemas no coração, diabetes, problemas de desenvolvimento e câncer.

O professor de Ciências Biológicas da Queens University Belfast Andy Meharg testou três maneiras diferentes de cozinhar arroz e analisou qual seria o método adequado para diminuir a quantidade de arsênico consumido, de acordo com o jornal britânico The Independent.

No primeiro método, ele usou a medida de duas partes de água para cada uma parte de arroz e deixou a água ferver até secar – um método muito usado nas rotinas domésticas. Mas o professor descobriu que esse processo deixou uma quantidade de arsênico ainda alta no arroz. O segundo método foi usar cinco partes de água para cada uma parte de arroz e retirar o excesso de água após a fervura, e assim os níveis de arsênico caíram pela metade.

Porém, o método indicado pelo professor é o de deixar o arroz “de molho” durante a noite, lavar com água corrente até a água descer “limpa”, depois drenar bem a água para só então colocar para ferver com a medida de cinco partes de água para cada uma parte de arroz.

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