Manuscrito de Isaac Newton revela sua busca pela imortalidade

Chemical Heritage Foundation/Divulgação

Um novo manuscrito de Isaac Newton veio a público. Nele, o famoso físico e matemático britânico revela seu interesse pela vida eterna. O cientista que viveu entre 1643 e 1727 é conhecido como o pai da gravidade. Segundo a BBC, no manuscrito, o inventor, que demonstrou ao longo da vida interesse por diversas áreas, desenvolveu passo a passo o preparo de uma substância que envolve a conversão de metais em ouro e garantiria o sonho de uma parte da humanidade: a juventude eterna. Esses passos resultariam na criação da pedra filosofal.

A busca por essa pedra é antiga e tem indícios de sua procura desde a Idade Média. Existem registros sobre ela na bíblia e em textos budistas e hinduístas. Segundo a lenda, ela teria o poder de transformar metais em ouro ou prata e seria uma substância da alquimia, química da Idade Média, que resultaria em um “remédio” contra todas as doenças físicas e morais. Ainda segundo a lenda, ele possibilitaria o rejuvenescimento e a imortalidade.

O documento descoberto revela que Newton fez suas próprias tentativas com a fórmula em meados do século 17. O documento estava todo esse tempo guardado em uma coleção particular, mas agora foi comprado em leilão e divulgado pela Fundação do Patrimônio Químico, nos EUA.

Ainda segundo a BBC, James Voelkwl, da Biblioteca de História Química Othmer, afirmou: “Esse manuscrito é importante porque ajuda a entender as leituras alquímicas de Newton”.