Julho de 2016 foi o mês mais quente da história

Nasa/Reprodução

O mês de julho de 2016 foi o mais quente da história do planeta Terra. O recorde acompanha uma sequência sem precedentes que ocorre na Terra, de dez meses consecutivos registrando as maiores temperaturas já aferidas no planeta, de acordo com a Agência Espacial Norte Americana (NASA). A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, também dos Estados Unidos, estima que já são 14 meses consecutivos de recordes.

“O mais preocupante é que estamos entrando numa era em que será surpreendente quando cada novo mês ou ano não seja um dos mais quentes”, disse Chris Field, cientista climático da Universidade de Stanford, ao The Independent. O mês de julho ainda contou com o “auxílio” do El Niño para que as temperaturas fossem mais altas, o que não tira o peso do aquecimento causado pela população mundial. Dados da Nasa apontam uma temperatura 1,3°C superior ao que era registrado na média pré-industrial, desse total, 0,2°C foram causados pelo El Niño. O mês ainda registrou 0,84 graus celsius mais quente que a média global registrada entre 1950 e 1980 e 0,1°C mais quente que os meses de julho de 2011 e 2015, antigos detentores do recorde.

“O planeta está ficando mais quente. É importante o que ele nos diz sobre o que esperar do futuro”, apontou o climatologista da NASA Gavin Schmidt. Os cientistas destacam ainda que, apesar da sequência de meses registrando temperaturas mais altas, o fenômeno não pode passar despercebido. Pelo contrário, a cada mês que o planeta se aquece, a situação precisa de mais desta

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