Hospital é processado por despachar bebê junto com roupas sujas

Nevit Dilmen / Creative Commons

Uma família está processando o Hospital Regional de St. Paul, no estado de Minessota, nos Estados Unidos, após o corpo de um bebê que nasceu morto ser “jogado fora” junto com roupas sujas colocadas para lavar. O recém-nascido, que recebeu o nome de José, nasceu em um parto prematuro dentro da instituição. Segundo advogados da família, a equipe médica ofereceu um serviço de cremação do corpo do menino em uma despedida “respeitosa e digna”. Duas semanas depois, porém, após ver a notícia de que um bebê fora encontrado no cesto de roupa suja da lavanderia de uma cidade há 70 km do local, ainda de fraldas e com pulseira de identificação do hospital no braço, a família suspeitou de que aquele poderia ser a criança.

Após ligar para o hospital, a família foi informada sobre o “erro”: um funcionário novo teria confundido o corpo, enrolado em um lençol de linho branco dentro do necrotério, com uma roupa suja e colocado a criança dentro do balde de roupas a lavar. Os funcionários da lavanderia, que afirmaram já ter encontrado objetos estranhos e até mesmo um apêndice no meio das roupas sujas, acionaram a polícia que foi ao local reaver o corpo junto do hospital. “Nós queremos reforçar o pedido de desculpas pelos nossos erros”, afirmou em coletiva de imprensa publicada no jornal local Twin Cities, um porta voz da instituição.

Ainda assim, os pais só foram avisados de que o corpo do menino tinha se perdido quando procuraram informações. A justificativa do hospital para isso é de que a mãe concordou em não fazer nenhum funeral para o bebê. Investigações levantaram a suspeita de que outra criança que estava no necrotério, de nome “Chang”, também tenha sido jogada fora da mesma maneira, pois o corpo do menino nascido quatro dias depois de José, sumiu de forma misteriosa da instituição. Agora, a família pede US$ 50 mil (cerca de R$ 150 mil) pela dor e sofrimento mental causados. Segundo eles, funcionários da lavanderia tiraram fotos do corpo do menino e as publicaram nas redes sociais, algo que causou transtornos para eles.

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